domingo, 1 de novembro de 2009

Criatividade com o Tangran

O Tangram é um quebra-cabeça geométrico constituído de peças: triângulos (de três tamanhos diferentes), quadrado e paralelogramo conforme a figura abaixo.





O objetivo é reproduzir uma forma dada a partir dessas peças, sem nenhum pré-requisito. É claro que o jogador deve ter dedicação, paciência e criatividade.

O Tangram pode ser confeccionado com os mais diversos materiais: madeira, cartolina, papel cartão, plástico, etc... Para quem tiver interesse, copie a figura acima, imprime, cole sobre uma cartolina e em seguida recorte as suas peças. Na figura abaixo, apresento algumas figuras que podem ser montadas com o Tangram.

Se você interessou mesmo por este quebra-cabeça que tal um estante na sua sala com os modelos do Tangram? Então veja as fotos abaixo e encomende um projeto em uma marcenaria.

Para onde vai o Ensino da Matemática?

Recentemente li o desabafo de uma professora do ensino fundamental e médio revoltada com a atual situação do ensino.







"A cada ano que passa, observa-se o ingresso de alunos "analfabetos em Matemática", ou dementes se preferirem, ingressam nas universidades públicas. Nem cito as particulares, pois estas são verdadeiras fábricas de vender diplomas."

De quem é a culpa? dos professores? do governo? Da falta de interesse dos alunos? dos baixos salários dos professores? ou das atuais metodologias ridículas implementadas nos últimos anos?

Acredito que a principal causa é sem dúvida o desinteresse da maioria dos alunos, que sempre estão buscando um meio fácil de ter seus deveres de casa respondido por terceiros em comunidades de Matemática, que baixam diversos trabalhos disciplinas, sem alterar uma vírgula ou um ponto de lugar, surgindo desta forma, a geração "ctrl c, ctrl v" ou "copia e cola" e uma vez que a metodologia atual que apenas previlegia os alunos, impedindo que até os piores alunos sejam reprovados, dá um incentivo as suas pilantragens.

É a primeira vez que vejo o Governo Federal colocar na mídia propagandas convocando os jovens a serem professores, mas não desenvolve nenhum projeto visando a qualificação ou melhores remunerações para os professores.

Do jeito que a situação está, os erros absurdos presentes na imagem acima serão muito mais frequentes nas disciplinas de Geometria Analítica, Cálculo e Álgebra Linear

Mistérios Sobre o Número 23

Confira, a seguir, uma listagem com mais de 30 tópicos:
• 23 é um número primo, assim como seus dois dígitos (2 e 3).
• Os seis primeiros dígitos de Pi (3,14159) somados resultam em 23;
• A primeira transmissão em código morse utilizou uma passagem bíblica: Números 23:23;
• A Marcha do Sal de Gandhi durou 23 dias.
• Os cavaleiros templários, desde a sua fundação até o seu fim, tiveram 23 Grandes Mestres;
• William Shakespeare nasceu no dia 23 de Abrail de 1564 e morreu em 23 de Abril de 1616;
• Julio Cesar foi apunhalado 23 vezes quando assassinado;
• De acordo com Flavius Josephus, hitoriador judeu, Adão e Eva tiveram 23 filhos;
• “Her Majesty”, tecnicamente a última música de um disco de os Beatles e também a mais curta, têm, exatamente, 23 segundos de duração;
• O hacker alemão, Karl Koch, inventor do “Trojan”, morreu no dia 23 de Maio;
• O maior livro da Bíblia é o 23° do Velho Testamento e seu salmo mais famoso e citado é o de número 23;
• A data apocalíptica Maia é 23 de Dezembro de 2012;
• W é a 23ª do alfabeto latino, têm duas ponta para baixo e três para cima. Em um teclado QWERTY, o W está logo abaixo e entre os números 2 e 3;
• O calendário Egípcio e Sumérico possuem o ano-novo no dia 23 de Julho;
• Taiwan é considerada pela China a 23ª província;
• As células somáticas dos humanos têm 23 pares de cromossomos;
• Um dia sideral possui 23 horas, 56 minutos de 4.091 segundos;
• Em “A Paixão de Cristo”, Jesus é açoitado 23 vezes antes de Satã ser visto na multidão;
• O eixo da Terra está inclinado em um ângulo de 23 graus;
• O sangue leva 23 segundos para percorrer o corpo humano por inteiro;
• O Titanic afundou na manhã do dia 15 de Abril de 1912 (1+5+4+1+9+1+2=23);
• 23 é a porta usada pelo protocolo TCP/IP;
• A eclíptica possui uma obliquidade em relação ao Equador Celeste de 23,5. (5=2+3);
• 11 de Setembro de 2001 (11+9+2+0+0+1=23);
• Hitler se matou em Abril de 1945 (4+1+9+4+5=23);
• 23! possui 23 dígitos em decimal;
• 23, 2/3 = 0,666 (número bíblico da Besta);
• O assassino Charles Manson nasceu no dia 12 de Novembro (11+12=23);
• O desastre de Chernobyl aconteceu no dia 26 de Abril de 1986 (1+9+8+6=23) às 01h23;
• O Equinócio de Outono no Hemisféiro Norte e o Equinócio de Primavera no Hsmifério Sul geralmente acontecem no dia 23 de Setembro;
• O número de prisão de Al Capone era 9095 (9+0+9+5=23)
• De acordo coma escala de Fahrenheit, a temperatura normal do corpo humano é de 98,6 (9+8+6=23);
• Há 23 axiomas na geometria de Euclides;
• 23º elemento da tabela periódica é o Vanadium, representado pela letra “V”, representação romana para o número 5 (2+3);
• Os EUA declararam guerra à Alemanha em 11 de Dezembro de 1945 (11+12=23)

sábado, 31 de outubro de 2009

CEARENSE É TRICAMPEÃO EM OLIMPÍADA DE MATEMÁTICA

Lula lança candidatura de cadeirante a símbolo da Olimpíada de Matemática
Medalhista tricampeão era levado à escola num carrinho de mão.
Ricardo, de 20 anos, só frequenta escola há três anos.







Durante a premiação dos 300 medalhistas de ouro da 4 ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), na Escola Naval, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (15), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou mais uma candidatura no país: a do estudante Ricardo Oliveira da Silva, de 20 anos, como símbolo do evento.


Tricampeão na olimpíada, Ricardo, que sofre de amiotrofia espinhal e anda de cadeira de rodas, só começou a frequentar a escola formal há três anos. Ele foi o sexto colocado geral no concurso.

O estudante, que atualmente está no 9º ano, concorreu com os estudantes do nível 2 – para alunos da 7º e 8º anos do ensino fundamental. Ele foi um dos 300 ganhadores da medalha de ouro na olimpíada.


Nascido na cidade de Várzea Alegre, no interior do Ceará, Ricardo contou que, por falta de condições, recebia aulas em casa uma vez por semana. Antes de conseguir uma cadeira de rodas, ele era transportado para a escola pelo pai dentro de um carrinho de mão.
“Depois desta terceira medalha de ouro, vai acabar sendo convidado para fazer novela. E o título da novela vai ser “O gênio”. Tem muita gente que tem todas as condições para não reclamar da vida, mas vive reclamando, de má vontade.


Ricardo deveria ser o símbolo da Obmep”, disse o presidente, que foi aplaudido; e Ricardo, ovacionado pelo público.


E o presidente continuou: "Eu estava com um discurso aqui, Ricardo, para falar bem de você outra vez. Mas se eu ficar falando bem de você mais uma vez daqui a pouco você vai querer parar de estudar e ser candidato a vereador lá na sua terra. Não pode ter exemplo maior do que o Ricardo. Nenhum de nós pode se comparar às condições do companheiro Ricardo. E ele já melhorou muito".
Primeira medalha em 2006
Ricardo conta que tão logo começou a frequentar a escola descobriu sua vocação na matemática. E começou a se empenhar por conta própria nos estudos. Com o apoio dos professores, ele se inscreveu pela primeira vez na olimpíada em 2006. Ficou em 31º lugar. No ano seguinte, se empenhou menos e ficou em 81º lugar, levando para casa a segunda medalha de ouro da Obmep.

“Bem que ia gostar de ser o primeiro colocado no ano que vem, mas a concorrência é muito grande. Este ano, foram 18 milhões de inscritos. Meu sonho é participar de uma olimpíada mundial. Mas isso ainda é um sonho”, disse o rapaz que no momento só pensa em continuar estudando e ganhando conhecimento.


Na cerimônia, o presidente Lula incluiu alguns dos alunos homenageados em seu discurso e pediu à imprensa que colocasse “a cara desses meninos e meninas na televisão”.

“Sabe por quê? Porque o mundo é movido a maus e a bons exemplos”, disse Lula, arrancando aplausos da plateia.
Outros destaques
Além de Ricardo, Lula citou o exemplo de Maria Clara Mendes, estudante de uma escola pública da cidade de Pirajuba, em Minas Gerais, com pouco mais de três mil habitantes. A aluna recebeu três medalhas de ouro contrariando, segundo o presidente, a ideia de que as mulheres não se destacam quando o assunto é matemática.

“Mulher já está querendo até governar a cidade, o país”, brincou Lula, numa referência velada à ministra Dilma Rousseff. “Mulher está pegando cargo de chefia nas empresas, mulher está entrando na Marinha, na Aeronáutica, acabou o preconceito de que mulher tem alguma coisa inferior. As mulheres são iguais ou mais competentes do que os homens para fazer muita coisa”.


Lula também não economizou elogios ao estudante Gerson Tavares Câmara de Souza, filho de um operário e uma empregada doméstica que já ganhou quatro medalhas de ouro nas olimpíadas de matemática.

“O único brasileiro a ganhar quatro medalhas de ouro nesta que é a maior olimpíada de matemática do mundo”, frisou Lula. “Ninguém pense que o Gerson tetracampeão está levando a vida do meu amigo Ronaldão, que está ganhando dinheiro, não pense, não. O Gerson estudou em escola noturna porque de manhã fazia curso técnico de elétrica no nosso Senai. E à noite estágio numa empresa de automação industrial. A luta continua. Agora na USP Gerson sai de casa antes das 5h da madrugada e só volta depois das 22h”, disse o presidente.

Lula também comentou a decadência do ensino público nas últimas décadas e criticou a falta de acesso dos estudantes de baixa renda às universidades federais.

“Veja que absurdo nós vivemos no Brasil. Hoje, os jovens de escolas públicas que não podem pagar uma escola excepcional privada na hora que vão para a universidade eles não conseguem entrar nas universidades públicas”, disse o presidente. “E o empresário mais rico do Brasil como o filho dele teve uma escola de qualidade, com professores selecionados e até com reforço particular em casa, o filho dele entra numa universidade pública que deveria ser das crianças menos favorecidas. Então houve uma inversão de valores no Brasil”.

Além de receber a medalha de ouro das mãos do presidente, Ricardo também ganhou um laptop do Itaú Social, assim como os outros 33 campeões da olimpíada. A Obmep premiou 300 alunos com a medalha de ouro, 900 com a medalha de prata e 1.800 com a medalha de bronze.


Fonte: Portal de Noticias da Globo – G1.

Bienal da Matemática 2010

A bienal de Matemática promovida pela SBM(Sociedade Braisileira de Matemática) é feita apenas em ano par. Ano que vem(2010) ela será realizada em João Pessoa-Paraíba na Universidade Federal da Paraíba.

Mais informações no site da SBM:
www.sbm.org.br

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Poliedros estrelados



Hoje vou falar sobre poliedros estrelados.
No ensino tradicional não é comum utilizarmos poliedros estrelados, porém pode-se explorar muita matemática através deles.
Antes de qualquer coisa precisamos saber o que são os tais poliedros estrelados.


Pensem em poliedros tipo o dodecaedro ou o icosaedro, agora imaginem o prolongamento de cada uma dessas faces. Em cada encontro de vários desses planos prolongados teremos uma ponta da estrela.
Esse abaixo é o icosaedro estrelado feito com modulos sonobe, bem fácil.
E essa figura dá origem a infinitos origamis e kusudamas.



Em sala de aula, além da exploração dos poliedros estrelados em si mesmo podemos trabalhar relações de área, volume, ângulos poliédricos, entre outros.
Um Abraço
Patrícia

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

A Matemática do Origami

Dobraduras de papel inspiram pesquisadores a buscar fórmulas originais para resolver problemas da tecnologiaCarmen Kawano

O papel aceita tudo. Isso vale também no contexto do estudo da matemática do origami? O ditado, aplicado ao ato de escrever, parece ser verdade também quando o computador nos dá os passos de dobradura para chegarmos a uma determinada figura com um pedaço de papel.

Praticado por séculos como atividade lúdica e artística, só recentemente o origami passou a ser atração acadêmica como objeto de estudos científicos. "Os pesquisadores foram atraídos provavelmente porque o origami instigou seus talentos matemáticos e científicos", afirma o matemático Thomas Hull, do Merrimack College, de North Andover, nos Estados Unidos, e editor do "Imagiro", publicação bimensal sobre origami que tem entre seus autores os mais renomados estudiosos no assunto.

"Tudo começou como um hobby para alguns pesquisadores", continua Hull. Ele conta que começou a praticar origami aos oito anos de idade. Na pós-graduação, percebeu que poderia estudar a matemática dessa arte e encontrou vários trabalhos sobre o assunto.

De hobby, o origami passou então a ser objeto de estudos matemáticos dos acadêmicos. Eles perceberam que a dobradura poderia ser usada para descrever movimentos e processos na natureza e na ciência, como o batimento das asas de um pássaro ou a deformação da capota de metal de automóveis em colisões. Os estudiosos passaram, então, a desenvolver teoremas para descrever os padrões matemáticos que viam nas dobraduras.

Na matemática, o origami pode ser tratado pela topologia e pela geometria combinatória. Diferentemente da geometria, na topologia as figuras podem ser esticadas ou deformadas de seu estado original sem passarem a ser consideradas objetos diferentes, desde que não se faça nenhum buraco ou qualquer remendo nelas.

Os especialistas em origami trabalham na construção de algoritmos, que são seqüências de passos definidos na solução de um problema, como, por exemplo, o algoritmo da divisão. Para desenvolver esse trabalho, eles recorrem à geometria combinatória, que permite obter fórmulas computacionais para a construção, por meio de dobraduras, das formas complexas e sofisticadas de origami. Com essas técnicas, eles procuram também obter a melhor seqüência de dobradura e o aproveitamento máximo da folha de papel para uma determinada figura que pretendam construir. Ao que tudo indica, qualquer procedimento que o computador fornecer pode ser feito no papel manualmente.

O desafio está em fazer o caminho inverso matematicamente. A partir de um origami aberto, com as marcas das dobras, os matemáticos recaem em complicados problemas com polinômios para descobrir, sem dobrar, em que figura um certo padrão de dobradura resultará.

Desse modo, o origami tornou-se nas últimas duas décadas inspiração para a busca de soluções de sofisticados problemas matemáticos e tecnológicos. Os especialistas obtiveram bons resultados e esperam aplicar seus estudos, por exemplo, a projetos de painéis solares, microcircuitos e até telescópios, que, se pudessem ser dobrados, poderiam ser usados em dispositivos menores que os existentes hoje.

Para alguns, o ato de dobrar papel para obter formas conhecidas pode perder seu charme criativo e artístico. Mas os amantes do origami tradicional não precisam recorrer aos passos matemáticos de dobradura para dar a forma que querem a um simples pedaço de papel.


Multiplano: Um avanço na matemática

Os primeiros passos para a construção desta ferramenta pedagógica denominada Multiplano, foram dados em abril de 2000. No decorrer dos anos se apresentou em forma de Projeto sendo aprimorado de acordo com as necessidades e expectativas de educandos e educadores.

A origem se dá quando o Professor Rubens Ferronato, autor deste instrumento, enfrentou sérias dificuldades ao ensinar conteúdos matemáticos a um aluno cego, considerando as mínimas condições em que a maioria das escolas se apresenta no que tange aos métodos e materiais didático-pedagógicos adaptados às necessidades do grupo dicente, impossibilitando assim, uma maior interação no processo ensino-aprendizagem e na vinculação deste com a vida do educando.
Nesta circunstância, o professor estabeleceu diferenciadas formas para que o aluno pudesse aprender os conteúdos de CDI*, os métodos convencionais não surtiam efeitos, diante da complexidade das interpretações gráficas propostas pela Disciplina. Sentindo-se desafiado, o professor Rubens prometeu ao aluno que encontraria uma forma de fazer com que ele aprendesse matemática. Foi assim que suas buscas começaram: consultas a especialistas na área da Educação Especial, bibliografias diversas, e outras fontes.
No entanto, foi numa loja de materiais de construção que visualizou a concretização de sua promessa. Com uma placa perfurada, alguns rebites e elásticos, o professor foi para sala de aula, e com grande expectativa apresentou o material improvisado ao aluno que após realizar alguns exercícios afirmou: “professor, o senhor não inventou um material para mim mas, para todos os cegos do mundo! Era isso que faltava para eu aprender Matemática!”

Entusiasmado com os resultados alcançados através de experiências com alunos cegos e não cegos, o professor fora lapidando e transformando aquelas peças simples e rústicas, no então atual e real MULTIPLANO que deixa de ser um projeto e se torna realidade - Um instrumento que possibilita, através do tato, a compreensão de conceitos matemáticos.
O MULTIPLANO está sendo utilizado por pessoas com Necessidades Educacionais Especiais, em específico, os deficientes visuais, e por alunos e professores de classes regulares e especializadas nas diversas modalidades de ensino de várias instituições do país. Este recurso possibilita ao estudante a compreensão da lógica existente nos conteúdos matemáticos e configura-se como elemento decisivo para o entendimento e proposições de alternativas na superação de problemas vivenciados nesta área.
Conteúdos aplicados: operações, tabuada, equações, proporção, regra de três, funções, matriz, determinantes, sistema linear, gráficos de funções, inequações, funções exponenciais e logarítmicas, trigonometria, geometria plana e espacial, Estatística, entre outros. Através do toque permite ao estudante, perceber o sentido das operações matemáticas, pelo fato da percepção ser decorrente também do tato. O contato com este material pedagógico possibilita o entendimento da construção de fórmulas matemáticas, porque o estudante passa para a construção lógica do problema a partir da experimentação concreta. Assim, o aluno compreende o processo lógico que levou ao resultado e como se processa na prática.
O MULTIPLANO se tornou uma alternativa encontrada para efetivação do sonho de uma sociedade com oportunidades iguais para todos, sem preconceitos, discriminações, amenizando possíveis injustiças sociais.
*CDI- Cálculo Diferencial e Integral - Disciplina componente ao Currículo da Educação Superior
*DVs- Deficientes Visuais

Utilização do Multiplano

Multiplano - Invento facilita o estudo de Matemática pelos deficientes visuais



A matemática não é mais algo inacessível para os cegos. A invenção do Multiplano, instrumento que deve ganhar o título de primeiro multiplicador no Ceará e no Nordeste, permite que os portadores de deficiência visual aprendam de gráficos à geometria espacial e cálculos avançados. O benefício representa melhoria não só no aprendizado, mas na perspectiva de vida de pessoas que nunca viram um número ou uma figura geométrica.

O invento foi batizado, em 2000, de Geoplano, mas logo se adaptou para estudos de terceira dimensão e passou a se chamar Multiplano. A idéia surgiu em Cascavel, no Paraná, e chegou ao Ceará em dezembro de 2001, com um curso. No Paraná, duas universidades aceitam que deficientes visuais usem o instrumento na prova de matemática do vestibular.

Segundo o inventor e professor do curso de ciências da computação da União Pan-Americana de Ensino (Unipan), Rubens Ferronato, a iniciativa surgiu, em menos de dois dias, para ajudar um aluno cego em dificuldade no curso.

O instrumento é feito de uma placa de qualquer material ou tamanho, com furos na mesma distância e linhas e colunas de forma perpendicular que caracterizam um plano cartesiano. Nas pequenas aberturas são colocados os pinos e, entre estes, os elásticos que formam retas.

São usados também arames para fazer parábolas e localizar os segmentos. O instrumento em terceira dimensão permite ainda que a pessoa determine a localização espacial de figuras.

De acordo com o professor, tateando é possível aprender e construir, com o Multiplano, gráficos, geometria plana e espacial, matriz, determinante, sistema linear, equações, estatísticas, operações, cálculos avançados, limites de uma função, derivadas. “Até agora todas as perguntas foram respondidas”, comemora.

Na opinião do diretor da Sociedade de Assistência aos Cegos, Waldo Pessoa, essa é “a maior invenção que já houve desde o braile, que é usado como base”. Para ele, o que mais impressiona é que portadores e não portadores de deficiência visual podem interagir. “É um auxílio também para quem tem dificuldade de aprender matemática, independente de ser cego”.

Aprendizado gera multiplicadores

O estudante de computação e auxiliar administrativo Ivã José de Pádua não só motivou a invenção do Multiplano como é o primeiro multiplicador da idéia. A intenção é que, através de cursos, a metodologia chegue aos cegos e estes se tornem multiplicadores do sistema. O primeiro facilitador do Nordeste está sendo formado e é do Ceará.

“Já cheguei a ensinar pessoas que enxergam e a cegos também”, diz Ivã. Ele conta que não tinha noção de interpretação matemática, apenas calculava, e bem. “Ele era a calculadora da sala de aula, mas na hora de interpretar era excluído”, relembra o professor Rubens Ferronato.

Os planos de Ivã incluem se aperfeiçoar na computação e disseminar a idéia para outros portadores de deficiência visual. “Se isso não tivesse acontecido eu ia parar, me desestimular. Hoje minha auto-estima é outra”.

O próximo a passar por esse processo é o estudante de pré-vestibular Celso André Nóbrega da Costa. Depois de fazer o curso em dezembro do ano passado, ele está estudando para ser o primeiro multiplicador no Nordeste.

“A matemática era totalmente restrita pra gente. Eu nem imaginava que um dia ia estudar pirâmide. Já tinha estudado cubos em sólidos, mas em 3D (tridimensional) é outra coisa. A noção é real”, ressalta.

sábado, 29 de agosto de 2009

Movimento das peças de Xadrez



Movimento das peças

Peão
Movimenta-se para frente, de casa em casa e ataca nas diagonais. Na saída, pode avançar duas casas. Se conseguir atingir a última linha do lado adversário do tabuleiro pode ser promovido a qualquer peça, com exceção do rei.

Cavalo
Movimenta-se em "L", duas casas na vertical e uma na horizontal, ou vice-versa. É a única peça que se movimenta por sobre as outras, embora ataque somente a casa na qual a jogada se completa.

Bispo

O bispo tem o direito de se movimentar em qualquer diagonal do tabuleiro, avançando o número de casas livres que desejar. Mesmo assim, ameaça somente aquela que vai ocupar no final do lance.

Torre
Representa os castelos europeus da Idade Média. Desloca-se na horizontal ou na vertical quantas casas livres quiser e ataca apenas a última casa de seu movimento.

Rainha
Pode andar em qualquer direção, qualquer número de casas. A rainha é a peça mais versátil do xadrez. Ataca somente a última casa de seu movimento.

Rei
Sempre foi a figura mais poderosa do jogo. É sobre ele que se aplica o xeque-mate. O rei se movimenta em qualquer direção, uma casa por vez, só não pode ocupar as casas vizinhas à do rei adversário.

Como surgiu o jogo de xadrex?


Não se sabe ao certo a origem desse jogo. Alguns atribuem sua origem a um jogo que surgiu na Índia no século VI a. C., o chaturanga, que significa “quatro armas” em sânscrito. Quatro pessoas podiam jogá-lo. Eram oito peças: rei, vizir, barco, elefante e quatro soldados. Com as invasões árabes do século X, o chaturanga chegou à Europa, passando então a ser disputado por apenas 2 pessoas.

Outros dizem que foi o rei Salomão que já cansado da sua rotina, criou um concurso para que os participantes criassem um jogo onde não houvesse sorte ou azar. Os seus jogadores deveriam ter concentração, analisar estratégias, valorizando assim aspectos da inteligência humana e não a força física.

Conta a lenda, que depois de ver vários jogos, o rei ficou muito entusiasmado com o xadrez e quis pagar pelo jogo. O seu inventor era um homem muito esperto e disse que o pagamento deveria ser feito em trigo, mas da seguinte maneira: na primeira casa do tabuleiro deveria ser colocado um grão de trigo, na segunda casa 2 grãos, na terceira casa 4 grãos, na quarta casa 8 grãos, na quinta casa 16 grãos, na sexta casa 256 grãos... E assim sempre multiplicando o resultado por ele mesmo até que se completassem as 64 casas do tabuleiro.
O rei pediu ao seu contador que pagasse ao homem.

O contador começou a fazer como lhe foi ordenado, mas chegando na metade do tabuleiro, viu que não havia jeito de pagar, pois não haveria trigo suficiente, mesmo que se plantasse trigo no mundo todo! O rei foi ao encontro do inventor e relatou que não tinha condições de efetuar o pagamento. O inventor disse ao rei que a sua inteligência não tinha preço...

O objetivo do xadrez é fazer com que o rei do adversário se renda. O rei é a figura mais importante desse jogo. É necessário pensar estratégias para colocar o rei adversário em xeque – mate.


Andréa Cristina Sória Prieto Consultora Pedagógica em Matemática na Futurekids do Brasil. Pós-Graduada em Psicopedagogia e Direito Educacional com Graduação em Pedagogia

Os Canibais e os missionários

Mais um jogo para passar o tempo!
Bom divertimento!

Teste de Qi

Clique aqui e tente!!! esse é muito difícil!!!

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Os triângulos



Observa a figura e os números.


Há uma lógica neles.


Qual é o número que se coloca na última figura?

domingo, 9 de agosto de 2009

Bebês têm noção matemáticas

Os bebês têm uma noção rudimentar de matemática muito antes de aprender a andar ou a falar, de acordo com uma nova pesquisa americana publicada na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences".Com sete meses, os bebês têm um sentido abstrato de números e são capazes de ligar o número de vozes que escutam com o número de rostos que vêem. A pesquisa pode ser útil no desenvolvimento de métodos para o ensino de habilidades matemáticas básicas para as crianças muito jovens, segundo os pesquisadores.Os adultos conseguem reconhecer facilmente a equivalência numérica entre dois objetos que vêem e dois sons que escutam. Este também é o caso para alguns animais, como os macacos, mas até agora havia provas contraditórias sobre a habilidade dos bebês muito jovens de fazer o mesmo.VídeosKerry Jordan e Elizabeth Brannon, da Universidade Duke, na Carolina do Norte, exibiram um vídeo com dois ou três mulheres adultas estranhas dizendo simultaneamente a palavra "olha" para bebês de sete meses.Os vídeos eram exibidos em dois monitores colocados lado a lado enquanto os bebês sentavam no colo de um dos pais. Trilhas sonoras, sincronizadas com ambos os vídeos, eram tocadas em um alto-falante escondido.Na média, os bebês passaram uma parte maior do tempo olhando para o monitor no qual o número de vozes escutadas era o mesmo onde estavam os rostos que eles viam."Nossos resultados demonstram que aos sete meses as crianças conseguem representar a equivalência entre o número de vozes que escutam e o número de rostos que vêem", escreveram os pesquisadores. "O paralelo entre o desempenho dos bebês e de macacos rhesus na tarefa é particularmente impressionante", diz o estudo.A pesquisa sugere que há um sistema compartilhado entre os bebês antes de aprenderem a falar e os animais não-verbais para representar números.Métodos de ensinoA compreensão desse sistema poderia ser útil no desenvolvimento de métodos para o ensino de matemática básica para os muito jovens."O estudo faz perguntas importantes sobre as habilidades numéricas na infância", disse Anna Franklin, do Laboratório de Bebês do Departamento de Psicologia da Universidade de Surrey."Os resultados apóiam o argumento de que os bebês jovens são capazes de fazer uma série de operações mentais e que os bebês são mais espertos do que pensávamos", disse ela.
Pesquisa da BBC Brasil

Dê volta a sala de aula

RIO DE JANEIRO - O historiador e diplomata Alberto da Costa e Silva deu, como sempre, uma ótima entrevista, esta para a repórter Mariana Filgueiras, no "Jornal do Brasil", em que fala de quatro atividades essenciais que praticávamos na sala de aula e que, pelo visto, a escola brasileira abandonou.Uma, a leitura em voz alta. Um aluno lia alto e os outros o acompanhavam no mesmo texto, em silêncio. Depois se revezavam. "Quem lê em voz alta toma gosto pela leitura", diz ele. "Ler alto ensina a virgular, ensina as respirações da fala." Outra, o ditado. "Ele educa o ouvido", observa Da Costa e Silva, além de exigir do aluno o conhecimento da palavra e da estrutura da frase, a destreza e a clareza caligráficas. Quantas crianças no Brasil de hoje serão capazes de tomar um ditado sem cometer grossas batatadas com seus garranchos?Uma terceira, a cópia. O simples ato de copiar um texto estimula a concentração para a grafia, os acentos e a pontuação. Não que os garotos não estejam entregando trabalhos baseados em textos que copiam liberalmente da internet - mas a cópia na sala de aula é outra coisa. Ali é que, diante do professor, a onça bebe água. E, por fim, a redação - ou composição, como se chamava, baseada na observação de objetos. "A composição estimula os sentidos. A criança aprende a pôr no papel, com palavras, o que vê", diz Alberto. "A descrição de quadros de natureza-morta, por exemplo, é essencial." Ou a visita ao zoológico, diria eu, ou à fábrica de sorvete.Alguém dirá que o próprio conceito de sala de aula mudou e que o importante agora é enchê-la de computadores. Mas a mecânica elementar do conhecimento em nossos meninos terá se sofisticado a esse ponto? Por enquanto, o que estamos produzindo são crianças que marcam xis no chute em testes de múltipla escolha.
RUY CASTRO

Por que os alunos cubanos aprendem mais que os brasileiros?

Questão é debatida no livro "A vantagem acadêmica de Cuba", do professor Martin Carnoy, da Universidade de StanfordAs respostas para a pergunta do título acima foram debatidas esta semana na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, no seminário "A sala de aula que ensina", com a participação do professor Martin Carnoy, da Universidade de Stanford. Polêmico, o autor do livro "A vantagem acadêmica de Cuba" defendeu um controle maior do Estado sobre a educação pública, criticou os sindicatos brasileiros e as universidades e condenou o sistema de pagamento de prêmio em dinheiro por mérito para professores, sistema que vem ganhado força no Brasil.O livro, recentemente lançando em português com apoio da Fundação Lemann, é resultado de um estudo realizado em 2007 para tentar entender porque os alunos de Cuba tiram notas muito mais altas em matemática e linguagens nos testes internacionais na comparação com os demais países da América Latina. Carnoy visitou escolas e filmou aulas de matemática da 3ª série no Brasil, Cuba e Chile.Embora ressalte a ineficiência da economia cubana e seu governo autoritário, o professor de Educação e Economia diz que Cuba tem três lições básicas que podem e devem ser aprendidas pelas autoridades brasileiras: o recrutamento dos melhores alunos do ensino médio para o magistério e sua excelente formação; saúde e boa alimentação das crianças; e um sistema de tutoria e supervisão dos professores, com ênfase na melhoria da instrução. "Em Cuba, a educação e saúde são prioridades absolutas. Tanto as crianças quanto os pais delas são mais educados que nos demais países", afirmou.Carnoy destacou que o sistema de ensino cubano é altamente centralizado e controlado, com um currículo mais aprofundado e com menos conteúdo. No Brasil, disse ele, a educação pública é muito descentralizada, com pouco controle sobre o que acontece na sala de aula. "Em Cuba, os alunos passam quatros horas aprendendo, com exercícios individuais. Os alunos aprendem com seus próprios erros. Os diretores das escolas são líderes instrucionais e as professoras são como uma segunda mãe. No Brasil, a aula é muito expositiva e os alunos passam grande parte do tempo copiando ou trabalhando em grupos", compara Carnoy.Ele frisou ainda que, ao contrário do Brasil, em Cuba as escolas urbanas e rurais são praticamente iguais e os alunos aprendem as mesmas disciplinas. A questão da violência em Cuba é quase residual, enquanto no Brasil é uma das grandes preocupações dos professores. "Violência, saúde e condições precárias podem significar baixos níveis de aprendizado", disse.Controle suave e absenteísmo autorizadoO professor da Universidade de Stanford criticou os cursos de formação de professores no Brasil e chegou a defender um "controle suave" das universidades. "No Brasil, os cursos ensinam a pedagogia geral, não a pedagogia do ensino. O professor aprende matemática, mas não aprende a ensinar matemática", sustentou.Carnoy defendeu métodos de avaliação dos professores, assim como da própria escola. "Nós temos que avaliar o progresso do aluno, do professor e da escola", disse, ao lembrar que em Stanford os professores são avaliados também pelos próprios alunos. Em Cuba, afirmou, os professores são formados para garantir um currículo nacional. "Há mais supervisão e os supervisores são claros sobre o que o é o currículo e como os professores devem ensiná-lo da maneira eficaz", relatou.Ele fez duras críticas ao que chamou de "absenteísmo autorizado" dos professores que impera no Brasil. "Os sindicatos dos professores deveriam defender os interesses dos alunos e não os seus próprios interesses", criticou. No entanto, ele reconhece que os gestores precisam dialogar com os sindicatos, caso contrário quem acabará perdendo é o aluno.
*Bônus e prostitutas
*Questionado sobre a política de bônus por mérito que vem ganhando força no Brasil, Martin Carnoy admitiu que uma boa remuneração para o professor é essencial para melhorar a qualidade da educação, mas tem dúvidas sobre se o prêmio em dinheiro é a melhor solução. "Este tipo de premiação não dever ser no nível do professor, nem deve ser pago todo ano", afirmou. Ele acredita que a avaliação não deve servir nem para punir, nem para premiar. É apenas mais um instrumento para orientar a instrução. O perigo, na opinião dele, que é o ensino acabe sendo direcionado apenas para o teste. "Os testes não medem tudo", afirmou.O professor norte-americano teme que este tipo de política pública provoque uma escolha seletiva. "Um professor, por exemplo, pode pressionar para que os piores alunos saiam da sua classe. Ou um diretor pode colocar os maus alunos na classe de um professor que ele não goste", disse.Carnoy alertou ainda para um fenômeno perigoso que está acontecendo em Cuba com a expansão do turismo. "Como os salários variam pouco em Cuba, a contratação para a docência de pessoas bens instruídas não é um problema, mas hoje é possível encontrar prostitutas, camareiras e taxistas ganhando mais que muitos professores", relatou.Questionado se um maior controle do Estado não poderia comprometer a democracia, Martin Carnoy admitiu os riscos, mas retrucou. "Democracia para quem?". Na opinião dele, só há democracia política com democracia econômica. Ele culpou o sistema brasileiro pela má qualidade da educação ao constatar que as melhores universidades são freqüentadas pelos mais ricos, enquanto os mais pobres estudam nas piores universidades. "Educação de qualidade custa caro. Se você quer uma educação de qualidade, tem que pagar ", disse. (Fábio Galvão)
*Leia um trecho do livro "A vantagem acadêmica de Cuba"

A lenda do Tangran


"Conta a lenda que um jovem chinês despedia-se de seu mestre, pois iniciara uma grande viagem pelo mundo. Nessa ocasião, o mestre entregou-lhe um espelho de forma quadrada e disse:

- Com esse espelho você registrará tudo que vir durante a viagem, para mostrar-me na volta. O discípulo, surpreso, indagou:

- Mas mestre, como, com um simples espelho, poderei eu lhe mostrar tudo o que encontrar durante a viagem?

No momento em que fazia esta pergunta, o espelho caiu-lhe das mãos, quebrando-se em sete peças.

Então o mestre disse:

- Agora você poderá, com essas sete peças, construir figuras para ilustrar o que viu durante a viagem.

Lendas e histórias sempre cercam objetos ou fatos de cuja origem temos pouco ou nenhum conhecimento, como é o caso do Tangran. Se é ou não verdade, pouco importa: o que vale é a magia, própria dos mitos e lendas."*
*Retirado do livro: Aprender vale a pena. (1998) Módulo 2. Secretaría do Estado de São Paulo.

A Torre de Hanói




A Torre de Hanói é um quebra-cabeça que consiste em uma base contendo três pinos, em um dos quais são dispostos alguns discos uns sobre os outros, em ordem crescente de diâmetro, de cima para baixo. O problema consiste em passar todos os discos de um pino para outro qualquer, usando um dos pinos como auxiliar, de maneira que um disco maior nunca fique em cima de outro menor em nenhuma situação. O número de discos pode variar sendo que o mais simples contém apenas três.
A Torre de Hanói tem sido tradicionalmente considerada como um procedimento para avaliação da capacidade de memória de trabalho, e principalmente de planejamento e solução de problemas.
Edouard Lucas teve inspiração de uma lenda para construir o jogo das Torres de Hanói. Já seu nome foi inspirado na torre símbolo da cidade de Hanói, no Vietnã.
Existem várias lendas a respeito da origem do jogo, a mais conhecida diz respeito a um templo
Hindu, situado no centro do universo. Diz-se que Brahma supostamente havia criado uma torre com 64 discos de ouro e mais duas estacas equilibradas sobre uma plataforma. Brahma ordenara-lhes que movessem todos os discos de uma estaca para outra segundo as suas instruções. As regras eram simples: apenas um disco poderia ser movido por vez e nunca um disco maior deveria ficar por cima de um disco menor. Segundo a lenda, quando todos os discos fossem transferidos de uma estaca para a outra, o templo desmoronar-se-ia e o mundo desapareceria.


terça-feira, 4 de agosto de 2009

Aplicando jogos matemáticos em sala de aula

O currículo proposto pela LDB não deve ser encarado pelo professor como algo a ser comprido a risca ou como um montante de conteúdos que devem ser aplicados a qualquer custo, sem possibilidade de mudanças. O educador deve estar atento ao que o currículo oferece e tentar evoluí-lo, acrescentar a ele recursos que possam facilitar e aprimorar o aprendizado do aluno. É aí que os jogos matemáticos entram. Os jogos matemáticos não são as únicas formas lúdicas de trabalhar um conteúdo ou de evoluir o currículo, mas é uma das mais bem aceitas pelos alunos. A escolha de um jogo não deve ser aleatória, é necessário selecionar um conteúdo, relacionar conceitos, pensar em matérias, estudar contextos, observar os alunos e refletir sobre a eficácia do que é proposto. Com certeza, aplicar um jogo matemático que tenha relação direta com um conteúdo é muito trabalhoso, mas a resposta dos alunos é mais satisfatória do que a tradicional aula quadro e giz. Depois que o professor passou por todas as fases citadas acima e escolheu um jogo para os seus alunos, ele deve ter em mente que esse jogo deve ser um fator motivador para que eles consigam entender o verdadeiro significado de alguns termos e conceitos matemáticos. O professor deve estar se perguntando como que o jogo vai fazer com que o aluno entenda melhor conceitos matemáticos? Tudo começa na conscientização do professor de que: • é importante aplicar na sala de aula o lúdico, tornar a educação matemática algo acessível não só dentro de sala de aula, mas no cotidiano do nosso aluno. • e devemos também tomar consciência de que não será no primeiro jogo aplicado que os alunos irão identificar o que fazer quando lhe é apresentado um jogo curricular e nem irá conseguir organizar mentalmente as fazes que deverá percorrer, tudo é um processo. Para que as aplicações dos jogos curriculares sejam positivas, esses devem fazer parte da estratégia pedagógica do professor durante todo o ano letivo, não deve ser trabalhado aleatoriamente e ao aplicá-lo deve dar ao aluno a oportunidade de comunicar, interagir para que formulem as suas próprias opiniões. A interação, a comunicação com outros colegas tornará a linguagem cotidiana e a linguagem matemática uma ponte de diálogo entre os alunos e entre eles e o professor. A comunicação entre eles, a identificação, a relação do jogo com o conteúdo matemático tornará mais fácil e acessível a compreensão dos pontos importantes para uma perfeita comunicação matemática que são: • Compreender enunciados orais e escritos. • Exprimir oralmente e por escrito enunciados de problemas e conclusões. • Utilizar a nomenclatura adequada. • Interpretar e utilizar representações matemáticas. • Transcrever mensagens matemáticas da língua materna para a linguagem simbólica e vice-versa. Durante a aplicação do jogo o professor deve estar atento às reações dos alunos, se realmente estão mentalmente envolvidos, se conseguem identificar e interpretar as regras, se estão superando as dificuldades ou procurando uma estratégia. Esses são pontos identificadores para o professor avaliar se realmente o jogo aplicado está sendo aceito. O jogo deve ser visto pelo professor como uma das várias estratégias pedagógicas e o sucesso da sua aplicação está diretamente ligado ao planejamento (como o conteúdo será abordado). O professor deve estar sempre atento às novas formas de ensino, sempre focando o ensino na realidade de vida e aprendizado do seu aluno.
Por Danielle de MirandaGraduada em Matemática

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Cercando o gato!!!

Veja se vc consegue cercar o gato clicando na imagem acima.

Imagens com duplo sentido!!!










domingo, 28 de junho de 2009

Matemática não dói.

Jogos Matemáticos.

Reportagem extraída do Jornal "Estado de Minas" de 05 de abril de 2003 - Caderno Gurilândia

Números positivos e negativos, equações e figuras geométricas. Nem todos os alunos
consideram o estudo da matemática um pesadelo. Em algumas escolas, as aulas dessa disciplina - que já assustou muitos estudantes - tem se tornado momentos de descobertas e diversão. O quadro-negro cedeu espaço a jogos de todos os tipos que desafiam meninos e meninas de várias idades. O que começa com uma simples competição entre os colegas, termina ensinando
conceitos e formas deferentes de raciocínio.

Na escola da serra, não existe problema matemático que seja difícil demais para os alunos. "gosto de todos os conteúdos e, principalmente, de somar. Não me lembro de ter estudado nenhuma matéria difícil", explica Paula Resende, de 6 anos. Para Letícia Rocha, de sete, aprender jogando é mais fácil. "Durante os jogos, temos que pensar bastante e fazer várias contas", explica. Ubiratan Machado, também de sete, acredita que os jogos facilita o aprendizado, tornando-o mais divertido. 'A gente joga e só depois percebe que está aprendendo", descreve Bruno Vilela , de sete.

Os professores defendem o uso de novos recursos para o ensino da disciplina.
"Ao participar das competições, o aluno vai descobrindo os conceitos e registrando os resultados
no caderno. Não basta dizer a resposta certa, é preciso descrever que raciocínio foi adotado", explica a professora do 1º ano do 1º ciclo da Escola da Serra, Denise Vitarelli. A professora
Maguy Sales, que dá aula para a mesma série, lembra que as aulas tradicionais são mais fáceis.
"Se a proposta é diferenciada, a aula tem outro ritmo", afirma. (FR)
Pouco a pouco, a estratégia de utilizar jogos no ensino da matemática vem conquistando adeptos.
Em breve, as competições matemáticas devem chegar as escolas públicas. Na PUC-Betim, os estudantes do curso de matemática trabalham durante vários períodos na criação de jogos pedagógicos, que facilitam o ensino da disciplina.

A proposta foi tão bem sucedida que deve ser implantada em algumas escolas pública do município. "Investigamos quis o recursos didáticos existente para o ensino da geometria para estudantes
cegos. Criamos uma caixa de madeira, onde o aluno pode aprender sobre ângulo, triângulo, circunferência, raio, funções e gráfico. Fizemos alterações na caixa e descobrimos que ela serve para
ensinar geometria a qualquer estudante", descreve a aluna do 7º período do curso de matemática, Poliana Januário, que desenvolve
o projeto com outros cinco colegas.
Outro grupo, do 5º período do mesmo curso, desenvolveu os jogos laranja na cesta e corridas de carro para ensinar os conteúdos de matemática a alunos á partir dos quatro anos. " O aluno joga
um dado que determina quantas laranjas tem que ser retirada da cesta. Ele aprende sobre quantidades e a fazer somas e subtrações", explica Ângela Maria Ribeiro, que desenvolveu o projeto em parceria com Lorena Darós Silva. Na corrida, o aluno só tem autorização para
avançar com seu carro se acertar a pergunta feita pela professora. " Para o aluno, o jogo é uma forma de visualizar o conteúdo aprendido", detalha Ângela.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Oficina de Geometria Espacial
















Oficinas de Geometria Espacial, planificações com ensino fundamental e Sólidos de Platão com ensino médio.

O Teatro de Tangran












Tangran é uma das oficinas que trabalhamos no laboratório de Matemática, junto com a construção de uma estória foi elaborada uma peça teatral com o apoio de um grande amigo Tony Maneiro, que trabalhou a criação artística das crianças.





sábado, 23 de maio de 2009

Uma Sala diferente...

Atualmente, podemos observar que o avanço tecnológico toma conta de nossa vida, renovando-se diariamente.
Assim, o conhecimento inovador deve ser integrado aos conhecimentos já adquiridos e transmitido de forma clara e coerente, obtendo sucesso em sala de aula.
Desde o início da humanidade, a matemática é conhecida pelos homens, que a usavam em uma
série de atividades, estabelecendo relações em seu meio, porém sem reflexões científicas.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, o “homem para exercer cidadania deve
saber calcular, medir, argumentar, raciocinar e tratar informações estatisticamente”.
Partindo desse pressuposto, podemos dizer que, para obter êxito no processo ensino-aprendizagem, a criança deve realizar experiências concretas, vivenciando dinamicamente os conteúdos que lhe forem propostos, respondendo positivamente ao mundo que a rodeia, através de conceitos construídos e interiorizados, manipulando uma série de materiais concretos, que servirão como auxiliares no desenvolvimento de seu raciocínio.
A falta de materiais específicos e de um local apropriado, onde a criança possa trabalhar os conceitos matemáticos, tem dificultado o trabalho com a disciplina, colaborando para os altos índices de não aprendizagem, pois os alunos não conseguem assimilar as situações-problema por não terem a oportunidade de vivenciar tais situações.
Para acompanhar a evolução tecnológica que a cada dia se expande, é importante que nós educadores mudemos nossa maneira de ensinar a matemática, que é vista pela maioria das crianças, jovens e adultos como um “terror”, a “coisa mais difícil de aprender”.
Por que tantas pessoas têm em mente tais “conceitos negativos” sobre a matemática? Uma resposta simples e objetiva é que nunca a aprenderam corretamente e nem sabem qual é o seu papel social, visto que na escola são obrigadas a saber fórmulas, teorias e cálculos gigantes, em geral de forma mecânica, sem saber o porquê de tudo isso.
Tal visão pode ser modificada com a proposta de um trabalho criativo, que investigue, crie novas
fórmulas, analise os problemas político-sociais da atualidade e esteja sempre verificando o que se passa no comércio, indústria, jornais, etc.
O fracasso matemático nas escolas vem acompanhado de vários elementos relacionados à
metodologia, conteúdo e ao próprio professor.
Existe maior habilidade por parte dos alunos para resolver os exercícios mecanicamente do que
para saber explicá-los. Não sabem por que chegaram a tal resultado ou porque determinado problema é resolvido de determinada maneira, desvalorizando, dessa forma, o cálculo mental, não abordando os conceitos adquiridos na vida diária.
Cabe ao professor conscientizar-se de que a prioridade é a aprendizagem verdadeira do aluno e não apenas a simples transmissão do conteúdo, como tem ocorrido na maioria das escolas. Então, o professor é quem, em primeiro lugar, deve partir para a mudança, renovando seus conceitos, modificando sua concepção matemática, tendo a ampla visão de que é o aluno o centro do processo e quem deve ser visto como um ser ativo na construção do conhecimento.
A matemática tem por objetivo desenvolver o espírito criativo, o raciocínio lógico e o pensar
matematicamente, construindo variados significados de números naturais, a partir das diferentes formas de utilizá-los, no cotidiano do aluno.
É importante que as situações-problema sejam construídas e resolvidas a partir delas próprias,
buscando-se reconhecer que muitas vezes a mesma operação relaciona-se a problemas diferentes, sendo que um único problema pode ser resolvido com várias operações.
Um dos maiores desafios educacionais na atualidade é que ocorra uma mudança no perfil do
professor, o qual traz todo o conhecimento pronto e acabado para a sala de aula, sem permitir que seu aluno raciocine, mas apenas memorize, copie e reproduza o que lhe foi ensinado.
O conhecimento fora da sala de aula, o qual nossos alunos já trazem de seus lares, deve ser explorado e valorizado servindo como ponto de partida para a aquisição de novos conhecimentos.
A matemática pode ser aprendida por qualquer criança, desde que esta possa criar e expor seus pensamentos, tendo o professor que dar tal oportunidade criando um ambiente de manipulação, investigação e formação de hipóteses a fim de que o aluno seja o construtor de seus próprios conceitos. Ele apenas será um auxiliador.
Surge, então, a necessidade de a escola criar um local onde possa ser trabalhada e ensinada a
matemática: o laboratório matemático.
O laboratório matemático é caracterizado por atividades experimentais, realizadas pelo aluno e
pelo professor, com o intuito de construir conceitos, levando questões a serem discutidas, relacionando conteúdos escolares com atividades vivenciadas no cotidiano, onde o aluno desenvolve sua própria linguagem relacionada a sua compreensão, interpretando e realmente apreendendo a realidade matemática.
O espaço do laboratório deve ser marcado por um ambiente cooperativo e estimulante para o
desenvolvimento do aluno e para que se promova a interação entre os diversos significados que serão apreendidos.
Para que isso ocorra, deve-se contar com alguns instrumentos de trabalho para a realização de
atividades diferenciadas como jogos, desafios, diferenciados materiais concretos, etc.
A partir do momento em que houver conscientização dos professores sobre a importância do
trabalho matemático junto ao laboratório, saberemos que além de dinâmicas as aulas de matemática serão muito mais atrativas e o objetivo da aprendizagem será conquistado: as crianças não apenas memorizarão os conteúdos e sim apreenderão, sabendo o porquê da matemática. Dessa forma, melhorará ainda mais a qualidade do ensino nas escolas.
Profª Patrícia Fabiano

quinta-feira, 21 de maio de 2009

O Laboratório de Matemática

O Laboratório de Matemática é uma sala com jogos e materias práticos para o ensino de matemática, o laboratório é utilizado semanalmente por todas as turmas em que realizamos uma matemática experimental, divertida e concreta. O Laboratório de Matemática visa o aprimoramento da práxis dos professores possibilitando uma melhor qualidadede ensino para os alunos e auxiliando-os na tarefa de aprender cada vez melhor a matemática, num ambiente dinâmico e interativo. A matemática é vista como uma disciplina que traz grandes dificuldades para os alunos. Diante disso, a busca de meios para que a aprendizagem aconteça de forma mais ativa e que o aluno faça parte da aprendizagem, observando, refletindo e tirando conclusões, passa pela vivência dos conteúdos matemáticos, esta vivência pode se dar de diversas formas. Assim, o professor tem um papel decisivo e importante na sala de aula, uma vez que ele é quem conduz o processo ensino-aprendizagem, pois entendemos a escola como um local de construção de conhecimento e de socialização do saber; como um ambiente de discussão, troca de experiências e elaboração de uma nova sociedade, onde é fundamental que a utilização de recursos seja amplamente discutido e elaborada com a comunidade escolar.A implementação do laboratório tornou-se uma ferramenta fundamental para a aproximação do educando com a disciplina, foi surpendente a reação dos alunos ao descobrir uma matemática diferente e descomplicada.
Professora Patrícia Fabiano